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Conheça a importância do diagnóstico rápido para influenzas

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Em muitos casos, o vírus da gripe pode ser inofensivo e é vencido pelo próprio organismo em sete dias, com ou sem tratamento de apoio. No entanto, a gripe também pode assumir um lado extremamente perigoso, com complicações graves, chegando até mesmo a resultar em óbito. Principalmente, entre crianças na primeira infância, adultos com mais de sessenta anos, gestantes e portadores de doenças crônicas.

Portanto, a gripe deve ser levada a sério! No Brasil, só entre janeiro e junho de 2019, a doença foi responsável por 339 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, quando não é tratado a tempo, o enfermo pode desenvolver complicações como pneumonia bacteriana ou primária por influenza, sinusite, otite, desidratação e também sofrer piora de doenças crônicas como asma, insuficiência cardíaca ou diabetes. Por isso, os profissionais se preocupam tanto quando o assunto é gripe. Nesse aspecto, quanto mais ágil for seu diagnóstico, melhor para o paciente. Entenda melhor, a seguir!

Os subtipos de influenza

Já é sabido que a gripe é causada pelo vírus Influenza, que apresenta três subtipos já bastante conhecidos: A, B e C, e um subtipo relativamente novo, o D. Agora, vamos conhecer as diferenças de cada um, já que nem todos apresentam o mesmo nível de periculosidade. O vírus influenza dos subtipos A e B são os responsáveis por epidemias sazonais. Nesse ponto, iniciemos pelo subtipo mais conhecido e também o mais perigoso.

O influenza subtipo a

O tipo influenza A é conhecido por gerar as grandes pandemias e epidemias. Esse tipo ainda pode ser classificado em outros subtipos: H1N1 e H3N2, H5N1 entre outros. O tipo Influenza A também pode ser encontrado em outras espécies, além do ser humano, como em suínos, cavalos, mamíferos marinhos e até aves. Os tipos H1N1 (conhecido como o vírus da gripe suína), o H3N2 (popularmente chamado de gripe de Hong Kong) e o H5N1 (conhecido como a gripe aviária) são os vírus influenzas, considerados mais perigosos.

Do H (hemaglutinina) para o "N" (neuraminidase), este vírus possui duas glicoproteínas dentro do envelope viral. São elas as utilizadas para sorotipagem baseada em reconhecimento por anticorpos para vírus Influenza tipo A. E como esses vírus chegaram ao ser humano?

Origens dos vírus

O H1N1
O subtipo H1N1 ficou muito conhecido no mundo inteiro quando, em 23 de junho de 2009, o The New York Times anunciou que as autoridades federais da agricultura dos EUA observaram que muito provavelmente um vírus teria surgido de porcos na Ásia e chegado até a América do Norte, no contato com um ser humano em trânsito de continentes. Essa notícia teve grande repercussão, pois "contrariava a suposição popular de que a nova pandemia de gripe suína surgiu em fazendas industriais no México".

Na época, foi relatado que não havia como provar a hipótese. Então, uma equipe internacional de pesquisadores do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, na época, reconstruiu o cronograma da pandemia de gripe de 2009. Na pesquisa se afirmava que a linhagem de vírus H1N1 circulava entre porcos e entre múltiplos continentes, possivelmente por muitos anos antes de sua transmissão aos seres humanos.

A equipe de pesquisa ainda acreditava que a transmissão inicial ao homem ocorreu vários meses antes do reconhecimento do surto. A conclusão da época foi que, apesar da forte vigilância sobre o influenza em humanos, não se dava a mesma atenção aos animais, em especial os suínos. Isso permitiu tanto a persistência quanto a evolução não detectada de tal cepa, que se mostrou pandêmica por muitos anos.

O H5N1
Em 1996, pela primeira vez, o vírus H5N1 foi identificado em um ganso. O fato se deu na China, mais especificamente na província de Guangdong. No ano seguinte, foi registrado o primeiro surto em humanos, tendo atingido 18 pessoas na cidade Hong Kong. Seis desses casos foram fatais. Depois de um tempo sem relatos do vírus, ele voltou a aparecer, na mesma cidade de Hong Kong em fevereiro de 2003. Dessa vez, foram dois casos, sendo um deles fatal.

Ao final daquele ano, o vírus foi ainda o responsável pela morte de dois tigres e dois leopardos, em um zoológico tailandês. Constatou-se que o caso aconteceu após os animais terem sido alimentados com carne de galinhas. Outros casos avulsos de contaminação ainda foram registrados na região e na Coreia do Sul, onde teria havido um surto de H5N1 em aves domésticas.

O H3N2
O H3N2 é a chamada gripe de Hong Kong e seu surto resultou na terceira pandemia de gripe do século XX. O fato ocorreu em 1968, com o surgimento de uma nova variação maior na hemaglutinina do vírus Influenza (H3N2), o que deu origem a um novo subtipo. Esta variante antigênica produziu em Hong Kong, no meio do ano, uma epidemia extensa, que se difundiu até o Médio Oriente e depois para a Europa. Ao final do ano, a doença já havia chegado até os Estados Unidos, na região da Califórnia.

Vale ressaltar, no entanto, que na maioria dos países, a doença foi benigna, não se associando a muitas mortes, com exceção dos casos ocorridos nos EUA. A hipótese de mais de uma estirpe da variante do vírus ter circulado simultaneamente foi cogitada, mas não confirmada na época.

O H3N2 tem uma característica de apresentar antígenos de superfície H3 e N2. Portanto, é um tipo de vírus que pode passar por mutações constantemente em sua glicoproteína da hemaglutinina. Isso afeta a ação dos anticorpos humanos contra a doença e a torna ainda mais temerária.

O influenza tipo b

Os vírus do tipo B podem ser divididos em dois grupos principais, chamados de linhagens. São os tipos da linhagem B/ Yamagata e da linhagem B/ Victoria. No caso dos vírus da gripe B não há classificação em subtipos. Ao contrário dos vírus da gripe do tipo A, os que fazem parte do tipo B são encontrados apenas em humanos. Seus efeitos são considerados menos graves que o anterior . No entanto, ocasionalmente, a gripe tipo B ainda pode causar grandes prejuízos.

O influenza tipo C

O tipo C do influenza é capaz de infectar tanto humanos quanto suínos. Porém, ele é detectado com muito menos frequência. Seus sintomas são considerados leves. Dessa forma, ele é tido como um vírus de menor complexidade, por gerar apenas infecções respiratórias brandas. Por não provocar epidemias, o tipo C possui um impacto menor na saúde pública.

O influenza tipo D

Relativamente novo, no ano de 2011, foi identificado esse tipo de influenza. O chamado tipo D foi isolado de suínos e do gado nos Estados Unidos da América. Em 2014, ele foi também identificado circulando entre bovinos na França.

A importância do diagnóstico rápido

Entre os vírus Influenzas, dos mais severos como os subtipos A, aos ainda pouco conhecidos como o subtipo D, a agilidade na investigação é decisiva no sucesso do tratamento e do alívio do paciente. Se considerarmos que as doenças respiratórias são as principais causas de internação hospitalar, principalmente entre idosos, imunossuprimidos e crianças, evitar que essas pessoas passem por um desgaste maior já é grande recompensa para os profissionais da saúde.

Como os vírus respiratórios têm um tempo de incubação considerado curto e podem ser transmitidos de pessoa para pessoa pelo contato direto ou por gotas de saliva, o diagnóstico rápido tem o poder também de ajudar a evitar novos contágios. No caso do Influenza, por exemplo, o tempo de incubação pode durar de um a quatro dias.

A aplicação da terapia e orientação correta e em tempo recorde, além de reduzir o potencial de contágio e o sofrimento do paciente, também evita o uso indiscriminado de antibióticos. Em alguns casos, ajuda, inclusive, a diminuir o tempo de internação.

Referências

Link de referência
https://www.alere.com/en/home/support/product-demos/alere-i.html

Link de referência
https://www.bemparana.com.br/noticia/saiba-quais-sao-os-exames-que-detectam-o-virus-da-gripe

Link de referência
https://www.labnetwork.com.br/noticias/importancia-do-diagnostico-rapido-e-correto-para-o-tratamento-de-doencasinfecciosas/

Link de referência
http://www.sbpc.org.br/noticias-e-comunicacao/deteccao-laboratorial-da-influenza-ah1n1/

Link de referência
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/gripe

Link de referência
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/influenza-b

Link de referência
http://www.saudeparadarevender.com/sintomas-e-diferencas-da-gripe-influenza-a-b-c-e-h1n1/

Link de referência https://www.pref.aichi.jp/global/pt/living/medical/influenza.html

Link de referência
https://aps.bvs.br/aps/quais-sao-os-sinais-e-sintomas-da-influenza-a-h1n1-seus-riscos-e-complicacoes-comopreveni-la/

Link de referência
https://www.youtube.com/watch?v=HQl00qp9AuE&feature=youtu.be

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