Pontos de vista

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Veja como o vírus sincicial respiratório (VSR) atua no organismo

Veja como o vírus sincicial respiratório (VSR) atua no organismo Veja como o vírus sincicial respiratório (VSR) atua no organismo Veja como o vírus sincicial respiratório (VSR) atua no organismo

Brônquios e pulmões afetados. A infecção aguda das vias respiratórias pode ser o resultado da atuação do vírus sincicial respiratório, ou VSR. Um vírus do gênero Pneumovirus que pode tanto apresentar reações leves como se desenvolver, gerando uma bronquiolite aguda, com inflamação dos bronquíolos, ou até resultar numa pneumonia. O quadro tende a afetar especialmente bebês em seu primeiro ano de vida. E os grupos de risco não param por aí. Além dos bebês, também exigem cuidado redobrado com os portadores de distúrbios cardíacos congênitos, os portadores de imunodeficiência congênita (ou adquirida) e o portadores de doenças pulmonares.

Todos esses estão cadastrados pela Associação Americana de Pediatra como vítimas fáceis para o vírus sincicial respiratório. Um outro ponto de atenção está em quem pratica o tabagismo ou tabagismo passivo, ou ainda quem frequenta ambientes pouco ventilados. Essas pessoas possivelmente terão o sistema imunológico fragilizado, favorecendo a atuação do vírus.

Para entender melhor como funciona o vírus sincicial respiratório no organismo, preparamos este material. Você verá que é possível identificá-lo rapidamente para oferecer um tratamento correto, o que evita o sofrimento do paciente e até o uso descontrolado de antibióticos. Acompanhe!

Como o vírus sincicial respiratório (vsr) age no organismo?

Trata-se de um vírus extremamente contagioso. Seu período de incubação dura, em média, cinco dias. Calcula-se que, até mesmo, bebês que foram beneficiados por anticorpos da mãe durante a gestação permanecem vulneráveis à infecção causada pelo VSR. Estima-se que até os três anos de idade, praticamente todas as crianças já tiveram algum contato com o vírus, sem, no entanto, desenvolver nenhuma forma grave da doença.

O VSR age no sistema respiratório e não confere imunidade permanente, o que faz com que, no decorrer da vida, pessoas possam apresentar episódios recorrentes da mesma enfermidade. Por isso, a importância da vigilância e a busca pelo diagnóstico e tratamento certeiro.

O vírus sincicial penetra através das mucosas da boca, do nariz ou dos olhos. Seu período de transmissão se inicia dois dias antes de serem verificados os sintomas e só termina quando a infecção for completamente controlada. O contato direto com as secreções eliminadas por uma pessoa infectada gera o contágio. Assim, a tosse, o espirro e, até mesmo, a fala são mecanismos que levam o vírus para o contato com as mucosas de outras pessoas. Em alguns objetos facilmente contaminados, como maçanetas de porta, corrimão, botões de elevador etc, o vírus pode permanecer vivo por diversas horas.

Segundo dados oficiais do sistema de vigilância epidemiológica (pdf)  (Sivep-Gripe), em que foram coletadas informações de 58 unidades sentinela em todo o território nacional, os meses de maior constatação de casos de infecção pelo vírus sincicial respiratório são janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho, no hemisfério sul. Os períodos chuvosos trazem consigo também os surtos sazonais com a proliferação do vírus sincicial. Vale lembrar que, nessas épocas, as pessoas se concentram em lugares fechados, o que facilita o contágio do VSR.

Quais os principais sintomas e complicações da doença?

Ninguém está imune ao VSR! As suas manifestações clínicas podem variar de acordo com a idade. Contudo, na primeira idade e na idade madura, ocorrem manifestações mais graves. É possível que a pessoa contaminada não sinta nenhum sintoma da presença do vírus em seu organismo.

No entanto, a maior parte dos relatos apresenta casos em que os infectados sofrem com sintomas como tosses, febre, alguma dificuldade na respiração, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e espirros. Se a infecção alcança o trato respiratório inferior, há uma afecção dos bronquíolos, alvéolos e pulmões. Nesse caso, os sinas clínicos são mais intensos como:

  • tosse excessiva;
  • febre alta;
  • maior dificuldade para respirar; 
  • falta de apetite; 
  • estado de letargia; 
  • adejo nasal (que dificultam a respiração);
  • cianose labial (lábios ligeiramente azulados, por falha na oxigenação); 
  • cianose nas extremidades (unhas azuladas, também por falha na oxigenação); 
  • pieira (sibilo ou chiado no peito provocado pela inflamação dos brônquios); 
  • tiragem intercostal (retração e afundamento dos espaços entre as costelas durante a inspiração).

Vale a pena utilizar um diagnóstico etiológico rápido para uma abordagem médica precisa?

O diagnóstico correto é sempre importante para que o paciente possa ingressar no tratamento correto. Muitas pessoas, equivocando-se em relação aos sintomas, iniciam um tratamento com uso de antibióticos que em nada colabora para diminuir o sofrimento causado por um vírus e ainda contribuem para o aumento da resistência bacteriana pelo uso indevido do antibiótico.

Dessa forma, a testagem para um diagnóstico preciso se faz bem-vinda e necessária! E uma das formas de realizar esse teste com precisão e rapidez é por meio do uso de equipamentos como o Point-of-care testing (equipamento de diagnóstico rápido e portátil).

Esses equipamentos permitem que os pacientes sejam testados ainda nas salas de consultório, pronto atendimento hospitalar, unidades de cuidado intensivo neonatal ou clínicas especializadas, por meio de uma simples coleta de swab nasofaringeal e detecção molecular rápida. A dúvida sobre uma possível infecção pelo vírus sincicial respiratório seria esclarecida em poucos minutos e o paciente já pode sair da consulta com a indicação correta de tratamento.

Reduzir o sofrimento do paciente e evitar erros como o uso irracional de medicamentos é uma demanda crescente.

Referências

Link de referência http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/diretrizes-para-o-manejo-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio/

Link de referência https://exame.abril.com.br/negocios/releases/rapida-precisa-e-eficiente-nova-geracao-de-diagnosticos-laboratoriais-oferece-beneficios-a-hospitais-ecuidados-a-saude/

Link de referência https://saude.abril.com.br/familia/o-que-e-bronquiolite-veja-seus-sintomas-e-tratamentos-em-bebes/http://ecodiagnostica.com.br/sem-categoria/virussincicial-respiratorio-vsr-e-infeccoes-humanas-por-metapneumovirus/

Link de referência https://www.prematuro.com.br/content/abbvie-prematuro/global/latin-america/pt/vsr/o-que-e.html

Link de referência https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/virus-sincicial-respiratorio-comum-epoca-ano-grave-recem-nascidos.aspx

Link de referência https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2014/08/entenda-o-que-e-o-vsr-virus-sincicial-respiratorio.html

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