Global Point Of Care
A telemedicina ganhou destaque nacional nos últimos anos, após sua regulamentação entrar em pauta no Conselho Federal de Medicina (CFM). Para muitos médicos e serviços de saúde, esse ainda é um conceito futurista, distante do nosso cotidiano. No entanto, a telemedicina já está sendo praticada no Brasil — e sua atuação só tende a aumentar.
Neste post, explicaremos o que é essa tecnologia, quais as suas aplicações e possibilidades para o futuro. Se você trabalha na área da saúde e quer se manter por dentro das novidades, conhecer a telemedicina é essencial! Continue lendo para saber mais.
Para definir precisamente o conceito, a Organização Mundial da Saúde (OMS) possui um relatório específico da telemedicina. A definição é complexa, envolvendo a situação regional das redes de saúde e o próprio papel da medicina. Contudo, ela pode ser resumida como a “prestação de serviços de saúde à distância, onde ela é um fator crítico”.
O primeiro relato formal do uso da telemedicina data da década de 40, seguindo a popularização de transmissão de imagens. À época, foram enviadas algumas imagens de exames radiográficos a uma distância de aproximadamente 38 quilômetros. Para o contexto histórico, era revolucionário que um médico tão distante desse seu parecer sobre os exames.
Hoje em dia, a internet possibilita a transmissão quase instantânea de materiais audiovisuais pelo planeta. Isso abriu as portas para a telemedicina, que hoje cruza as fronteiras entre os países e é praticada no mundo todo.
O protótipo que temos da telemedicina é a teleconsulta, que mimetiza o ambiente de um consultório: nela, o médico atende à distância, sem contato direto com o paciente. Como a anamnese é o pilar central dessa modalidade, ela é particularmente útil para especialidades como a clínica médica ou a psiquiatria.
Outra área que se beneficia da telemedicina, especialmente no Brasil, é a propedêutica complementar. O laudo de exames radiológicos, anatomopatológicos ou de análises clínicas muitas vezes independe da presença física do médico. A telemedicina possibilita a ele trabalhar de casa ou de um centro diagnóstico, que atenda múltiplas clínicas. Além disso, começamos a utilizar o telediagnóstico até no cenário internacional. Algumas empresas têm se especializado em fornecer uma plataforma com médicos de todo o mundo, que laudam os exames independentemente da nacionalidade.
Por fim, outros usos merecem destaque devido à sua utilidade, embora sejam menos aplicados. Dentre eles, podemos citar a teletriagem, que visa otimizar o fluxo de atendimento em setores de pronto-atendimento (PA): antes mesmo de sair de casa, o paciente consulta o serviço e verifica se seu problema realmente necessita de atendimento urgente. Caso a resposta seja negativa, ele evita uma ida desnecessária ao PA.
No futuro, a telemedicina pode abranger outras áreas da medicina, como a cirurgia. Para isso, é necessário que haja uma integração cuidadosa com novas tecnologias da área, principalmente a cirurgia robótica e a Data Science.
A maior importância da telemedicina, como indica o relatório da OMS, é levar a assistência médica a locais atualmente desassistidos. Por fatores logísticos e financeiros, algumas regiões (especialmente no meio rural) têm dificuldade no acesso a um médico. Muitas vezes, para conseguí-lo, os pacientes devem se deslocar por longas distâncias.
Com a telemedicina, consultas mais simples podem ser feitas sem sair de casa, bastando o acesso à internet. Em alguns casos, pode ser necessário se dirigir ao centro de saúde, quando o atendimento requerer o auxílio de outro profissional — como de enfermeiros, por exemplo.
Os médicos também se beneficiam da telemedicina: além de aumentar seu número de pacientes viáveis, eles também otimizam sua logística geográfica. É comum que médicos trabalhem em vários locais, seja em regime fixo ou de plantão. Na troca, como os horários são apertados, é necessária uma organização logística muito bem estabelecida para evitar atrasos.
Com a telemedicina, é possível reduzir o impacto que o transporte traz à rotina do médico. Outros benefícios que essa tecnologia oferece é a maior facilidade de interconsultas e discussões de caso, aumentando a eficácia do serviço.
Os debates públicos sobre a telemedicina ainda são muito recentes no Brasil: a regulamentação data apenas de 2019, e o assunto ainda não chegou a um consenso legal e jurídico. Por esse motivo, ainda estamos engatinhando no que diz respeito à implementação da telemedicina.
Até o início de 2020, a telemedicina era permitida apenas para o contato entre profissionais da saúde. Por isso, as áreas mais bem estabelecidas de seu uso são as interconsultas e o telediagnóstico. Ainda estavam vetadas as consultas em contato direto com o paciente — algo já visto em outros países, como os Estados Unidos. No entanto, a possibilidade de colapso na rede pública com a pandemia pelo Coronavírus mudou esse cenário.
Mesmo o uso da telemedicina para consultas diretas com o paciente já foi aprovado pelo parlamento, durante o período da emergência pública. O objetivo é principalmente ampliar o atendimento às doenças respiratórias, desafogando a rede física do sistema de saúde.
Teoricamente, após o término da pandemia, volta a valer a regulamentação anterior. No entanto, a liberação do uso também serve como um teste das possibilidades da telemedicina, quando plenamente utilizada. Certamente, seus benefícios e desafios nesse período serão levados em conta quando a regulamentação definitiva voltar à pauta do poder legislativo.
O primeiro aspecto que você deve observar é o status atual da regulamentação da medicina no país. Isso mostrará se seus investimentos no campo já são legalizados e evitará possíveis problemas jurídicos. Além disso, a regulamentação também define cuidados e pré-requisitos para a implementação da telemedicina, facilitando o seu trabalho prático.
Caso você já tenha optado por trabalhar no ramo e conheça seus requisitos, existem dois outros aspectos a serem levados em consideração. O primeiro deles é a particularidade da consulta via telemedicina: talvez demore um tempo para você se acostumar com um atendimento completamente virtual. Manobras do exame físico, por exemplo, podem requerer instruções objetivas ao paciente para serem reproduzidas.
O segundo aspecto é a nova logística que a telemedicina requer. Como mencionamos, você conseguirá economizar tempo e recursos com transporte. Por isso, é importante definir o regime de trabalho com a telemedicina — que pode ser freelance ou em plantão, por exemplo. Organizar seus horários fará você render mais e aproveitar o máximo da tecnologia.
A telemedicina já é uma realidade em muitos lugares do mundo, e no Brasil não é diferente. Dentre os benefícios que ela possibilita, destacamos a ampliação da assistência médica e a otimização logística de profissionais e pacientes. No cenário da saúde 4.0, essas são características essenciais. Para amplificar seus cuidados assistenciais, a telemedicina é apenas uma das novas tecnologias disponíveis. Saiba mais sobre a medicina de precisão e se prepare para a medicina do século XXI!
Link de referência https://southwesttrc.org/blog/2016/5-ways-telemedicine-can-improve-your-practice-revenue
Link de referência https://www.nuemd.com/news/2017/06/29/improving-telemedicine-bedside-manner-tips-healthcare-providers
Link de referência http://mdportal.com/education/history-of-telemedicine/ Link de referência https://evisit.com/resources/history-of-telemedicine/
Link de referência https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-a-tal-da-telemedicina/
Link de referência https://telemedicinamorsch.com.br/blog/telemedicina Link de referência https://portaltelemedicina.com.br/blog/telemedicina-o-que-e-e-como-funciona
Link de referência http://www.portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28061
Link de referência https://www.einstein.br/Pages/produto-telemedicina.aspx?eid=3&vid=1
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